domingo, 12 de outubro de 2008

ensino fundamental-curriculo e avaliação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL

CURSO DE PEDAGOGIAÀ DISTÂNCIA

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Síntese e análise do PPP e Regimento da escola-avaliação e currículo

Os estudos realizados me proporcionaram uma análise mais profunda do Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar da escola onde trabalho. A mesma está localizada no município de Torres RS.
Toda a comunidade escolar, professores, direção, funcionários, conselho escolar, buscam coerência entre a intenção e a prática. O que for escrito deve ser vivido.
O PPP, da Escola Estadual de Educação Básica Governador Jorge Lacerda, foi construído no ano de 2001, sendo o resultado de idéias, estudos, pesquisas e da avaliação das práticas pedagógicas utilizadas com o objetivo de formação e elaboração de um novo perfil de educação.
O currículo, as práticas, os projetos da escola e propostas estão se redefinindo para colocar em prática as mudanças almejadas conforme a nova linha da escola, levando em consideração a realidade escolar, pois sabe-se, que toda e qualquer mudança exige amadurecimento, aceitação por parte de todos os envolvidos, o processo é lento mas a cada ano observa-se que os objetivos estão sendo alcançados e a escola caminha rumo a uma gestão democrática.
A educação é percebida como um todo, onde o ensino e aprendizagem ocorrem simultaneamente, e a avaliação e recuperação fazem parte deste processo, acontecendo permanentemente, num mesmo tempo pedagógico, uma vez que são parte indissociáveis do processo, cujo compromisso é a aprendizagem.
A escola propõe uma avaliação que faça parte do ato educativo e do processo em construção. Avalia-se para diagnosticar avanços e dificuldades, para intervir, agir, problematizar interferindo e redefinindo os rumos e caminhos a serem percorridos.

ensino fundamental-portfolio

domingo, 28 de setembro de 2008

psicologia da vida adulta

PSICOLOGIA DA VIDA ADULTA



Muitos teóricos, pós Piaget nos mostram alterações ou reorganização da maneira de pensar dos indivíduos.
Segundo Érikson o desenvolvimento do ciclo da vida é uma seqüência de oito idades, ao qual pretendo me deter ao início da vida adulta, pois é ali segundo o autor que o pensamento formal se concretiza.
Os jovens no início da vida (transição da adolescência) ainda estão presos à características iniciais do pensamento formal, como por exemplo: a rigidez, buscando sempre uma resposta certa. Ao conquistarem o pensamento pós-formal, os jovens tornam-se capazes de julgamentos próprios, optar por alguns valores e crenças e passam reconhecer outras possibilidades como válida.
Muitos jovens na expectativa de conseguir um emprego melhor no mercado de trabalho, elevar sua auto-estima, acompanhar o ritmo acelerado da tecnologia, ou até mesmo suprir um desejo de ter um grau de escolaridade, que não foi possível no ensino regular, procuram a escola à busca de sua realização.
Com base neste quadro o educador necessita adotar formas de relacionamento diferenciado, ajudando-os a vencer a timidez, a insegurança e os bloqueios. Normalmente são portadores de frustrações trazidas da escola regular ao qual sem nos darmos conta, de quanto somos os responsáveis.

organização do tempo seminario V

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO


Desde o início do curso de Pedagogia à distância, o seminário integrador vem nos propondo à organização do nosso tempo. Pensava que tal proposta seria um tanto desnecessária, que o ritmo que vinha administrando minha vida estava correto. No decorrer das atividades percebi o quanto é importante estabelecer prioridades. A organização nos permite realizar com tranqüilidade o que costumávamos fazer e dar contas de um apanhado de tarefas que o curso nos exige sem estresse.
Hoje após dois anos de trabalhos acadêmicos, que não estavam presentes em minha vida, já são possíveis de serem realizados com mais facilidade, por ter me submetido às tarefas de organização do tempo em minha vida.
Hoje posso tirar tempo pra tudo sem reclamar, sem atrito, os familiares me ajudam mais, brinco com os netos, o marido está colaborando, os filhos participam de minhas atividades do curso e até fazem tarefas da casa, que antes não costumava fazer.
Concluindo: A organização nos permite viver melhor e sem estresse.

sábado, 27 de setembro de 2008

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL

Através dos estudos realizados na disciplina organização da escola do ensino fundamental pretendo descrever meu aprendizado relacionado a organização da escolar numa perspectiva democrática.
A educação brasileira ainda sofre resíduos da escola Patrimonialista, pois transformar a escola por meio de sua efetiva democratização é uma meta muito almejada pelos profissionais em educação ao longo dos anos.
A LDB, Lei 9394/96 em seu título IV, trata da organização da educação em várias esferas administrativas; federal, estadual e municipal.
A União, os estados o distrito federal e os municípios, organizarão em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.
O sistema de ensino é um conjunto de operações reunidas com um fim específico à educação dos cidadãos.
Ele redige normas e áreas de atuação dos estados, municípios e união, tendo como característica básica de propiciar a educação do cidadão e sua qualificação para o trabalho.
A união tem como incumbência coordenar a política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas, exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
O órgão responsável pela administração do sistema de ensino na esfera federal é o MEC-Ministério de Educação e Cultura; Na esfera estadual- SEC- Secretaria de Educação; Na esfera municipal- SMEC- Secretaria municipal de educação e cultura, todos com seus respectivos conselhos.
O Conselho é o órgão normativo, deliberativo e de assessoramento ao ministério da educação, a secretaria de educação e cultura e secretaria municipal de educação e cultura, de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional.


CONTEXTO HISTÓRICO DO ENSINO PÚBLICO-GESTÃO DEMOCRÁTICA


1970-Algumas administrações municipais, chamadas de progressistas de esquerda, implantam gestões democráticas em escolas sob suas jurisdições.

1980-Início das primeiras eleições para governadores de estados (1982).
-Foi este contexto sócio político ampliou as experiências e práticas de planejamento e gestão da escola pública.
-Foram estas experiências que inspiraram os movimentos sociais a inclusão da gestão democrática na constituinte.

1988-A gestão Democrática do ensino público torna-se o CENTRÃO; lideranças conservadoras fizeram grande pressão para que a gestão democrática permanecesse apenas nas escolas públicas.

1993-1994-Deputados progressistas articulam-se e mobilizam-se na busca de caminhos regimentais que impedissem a perda de processo de construção participativa da LDB.
1996-Gestão Democrática da escola Pública e apontam-se os instrumentos para sua concretização na unidade escolar.
Elaboração do Projeto Político Pedagógico, com participação de toda a comunidade escolar. (Art.14).




CARACTERÍSTICA DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA


· Existência de instrumento de controle social do poder na gestão da escola.
· Acesso da comunidade escolar as decisões na gestão da escola.
· Transparência na prestação de contas.
· Acesso à informação pela comunidade escolar.
· Mediações institucionais entre secretaria de educação, conselho municipal de educação e escola.
· Utilização da escola como espaço público.
· Disparidade entre as decisões e a realidade social da escola.
· Critérios impessoais, objetivos e universais na gestão dos recursos da escola.
· Equivalência entre decisões e realidade social da escola.

Organização do ensino fundamental

Através dos estudos realizados na disciplina organização da escola do ensino fundamental pretendo descrever meu aprendizado relacionado a organização da escolar numa perspectiva democrática.
A educação brasileira ainda sofre resíduos da escola Patrimonialista, pois transformar a escola por meio de sua efetiva democratização é uma meta muito almejada pelos profissionais em educação ao longo dos anos.
A LDB, Lei 9394/96 em seu título IV, trata da organização da educação em várias esferas administrativas; federal, estadual e municipal.
A União, os estados o distrito federal e os municípios, organizarão em regime de colaboração, os respectivos sistemas de ensino.
O sistema de ensino é um conjunto de operações reunidas com um fim específico à educação dos cidadãos.
Ele redige normas e áreas de atuação dos estados, municípios e união, tendo como característica básica de propiciar a educação do cidadão e sua qualificação para o trabalho.
A união tem como incumbência coordenar a política nacional de educação, articulando os diferentes níveis e sistemas, exercendo função normativa, redistributiva e supletiva em relação às demais instâncias educacionais.
O órgão responsável pela administração do sistema de ensino na esfera federal é o MEC-Ministério de Educação e Cultura; Na esfera estadual- SEC- Secretaria de Educação; Na esfera municipal- SMEC- Secretaria municipal de educação e cultura, todos com seus respectivos conselhos.
O Conselho é o órgão normativo, deliberativo e de assessoramento ao ministério da educação, a secretaria de educação e cultura e secretaria municipal de educação e cultura, de forma a assegurar a participação da sociedade no aperfeiçoamento da educação nacional.


CONTEXTO HISTÓRICO DO ENSINO PÚBLICO-GESTÃO DEMOCRÁTICA


1970-Algumas administrações municipais, chamadas de progressistas de esquerda, implantam gestões democráticas em escolas sob suas jurisdições.

1980-Início das primeiras eleições para governadores de estados (1982).
-Foi este contexto sócio político ampliou as experiências e práticas de planejamento e gestão da escola pública.
-Foram estas experiências que inspiraram os movimentos sociais a inclusão da gestão democrática na constituinte.

1988-A gestão Democrática do ensino público torna-se o CENTRÃO; lideranças conservadoras fizeram grande pressão para que a gestão democrática permanecesse apenas nas escolas públicas.

1993-1994-Deputados progressistas articulam-se e mobilizam-se na busca de caminhos regimentais que impedissem a perda de processo de construção participativa da LDB.
1996-Gestão Democrática da escola Pública e apontam-se os instrumentos para sua concretização na unidade escolar.
Elaboração do Projeto Político Pedagógico, com participação de toda a comunidade escolar. (Art.14).




CARACTERÍSTICA DE UMA GESTÃO DEMOCRÁTICA


• Existência de instrumento de controle social do poder na gestão da escola.
• Acesso da comunidade escolar as decisões na gestão da escola.
• Transparência na prestação de contas.
• Acesso à informação pela comunidade escolar.
• Mediações institucionais entre secretaria de educação, conselho municipal de educação e escola.
• Utilização da escola como espaço público.
• Disparidade entre as decisões e a realidade social da escola.
• Critérios impessoais, objetivos e universais na gestão dos recursos da escola.
• Equivalência entre decisões e realidade social da escola.

domingo, 18 de maio de 2008

Atividade realizada com as crianças através de perguntas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
CURSO DE PEDAGOGIA À DISTÂNCIA

Disciplina: seminário Integrador IV
Aluna: Elaine F S Lazzarotto


Atividade 4

No início de cada mês já é de costume ver junto com a turma as datas mais significativas do calendário para que os alunos possam compreender o que irá acontecer durante mês, como: feriados nacionais, municipais, datas comemorativas, históricas, festivas, religiosas, entre outras.
Neste mês de maio aproveitando a sugestão desta atividade procurei retomar o calendário e propus a turma para juntos elaborarmos questões referentes as seguintes datas: primeiro de maio- dia do trabalho; treze de maio- Abolição da escravatura e dia das Mães.
O tema gerador partiu do interesse da turma. Como estava próximo o dia das mães sugeri a eles que me ajudassem a organizar os assuntos que eles gostariam de trabalhar durante a semana.
Primeiro a turma foi dividida em grupos, para que pudessem discutir sobre a proposta. Após o representante do grupo foi colocando as idéias e eu fui registrando no quadro.
As falas foram as seguintes:
a) Ensaiar uma dança com coreografia.
b) Ler uma mensagem.
c) Confeccionar cartão.
d) Declamar uma poesia.
e) Fazer cartazes com fotos das mães.
f) Oferecer a linha do tempo sobre a vida deles, no dia da festa na escola.
Partindo destas idéias e aproveitando que estavam motivados e fiz a seguinte colocação: Já que vocês estão querendo fazer tanta coisa bonita para as mães de vocês, o que mais vocês gostariam de saber sobre o tema Mãe?
As respostas foram tantas e surpreendentes, como por exemplo;
Quem inventou o dia das mães?

Fui largada pela mãe de sangue dentro de uma caixa de leite na porta da casa da mãe adotiva, e disse: _Por que será que ela fez isto?
Sou muito amada pelos meus pais adotivos, mas tenho vontade de conhecer minha mãe de sangue.
Minha mãe é mãe e pai ao mesmo tempo, o pai morreu há poucos meses.
Teve um que não queria falar ao grande grupo. Chegou bem perto de mim e falou: Professora a minha mãe saiu de casa já faz cinco dias e nós não sabemos onde ela foi.
Todos fizeram questão de colocar o que estavam sentindo no momento, várias histórias foram contadas.

Esta atividade me levou há conhecer um pouco mais as vivencias familiares dos meus alunos e consequentemente compreenderem comportamentos indisciplinares, agressividade, apresentados por alguns, fazendo com que eu repensasse sobre meu papel de educadora sobre esta realidade com que estou vivenciando.

Perguntas Curiosas da Turma

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
CURSO DE PEDAGOGIA À DISTÂNCIA

Disciplina: Seminário Integrado IV
Aluna: Elaine Fátima Serena Lazzarotto


ATIVIDADE 4

PERGUNTAS CURIOSAS DA TURMA

Inicialmente falei para meus alunos de 4ª série, que desde quando eu era pequena eu tinha curiosidade de saber o que era aquela sombra que aparece na lua, ficava olhando muito tempo deitada na minha cama que ficava de frente a janela. Naquela época nunca poderia imaginar que um dia o homem pudesse chegar a pisar na lua.
Eu penso que cada um de vocês também tem alguma curiosidade e que gostariam de perguntar. Hoje vamos fazer uma atividade diferente; O que vocês acham de cada um elaborar uma pergunta de qualquer assunto que quiserem. A resposta positiva foi imediata, cada qual queria falar primeiro.
Vejam o que perguntaram:
1) É verdade que existe ET?
2) Eu quero saber se é verdade que os mortos saem do túmulo no dia dos mortos?
3) Eu quero saber quem pode ver os espíritos dos mortos?
4) Existem lendas verdadeiras?
5) Quem vai responder todas essas perguntas, professora?
6) È verdade que o Ronaldo se meteu com os Travestis?
7) Será que o Ronaldinho toma dope para correr mais?
8) E quero saber se o pai de Isabela é culpado da morte da filha ou se é a madrasta?
9) Existe vida depois da morte? Eu vi o choro de uma menina que morreu e ficou embaixo dos escombros da escadaria da Igreja São Domingos, muita gente a escuta chorando.
10) Existe vida em outros planetas?
11) Porque a água do mar é salgada?
12) Porque os vampiros só se alimentam de sangue?
13) O diabo existe?
Durante as colocações de cada pergunta os colegas interferiam e davam suas respostas, causando discussão, pois cada um queria que sua opinião fosse a verdadeira. Deixei acontecer naturalmente, só interferi quando precisava orientá-los em relação às boas maneiras, falar um cada vez, ouvir o colega, respeitar a opinião do outro...
Partindo destas questões, a turma foi dividida em grupos de três, onde eles deveriam escolher uma das vinte e sete perguntas que estavam registradas no quadro e elaborarem um texto, sobre o assunto que escolheram.
As produções textuais apresentadas pelos grupos foram muito produtivas, os alunos interagiram de maneira satisfatória e argumentaram suas colocações a respeito do assunto. Escrever sobre um assunto que vem do interesse da criança, possibilita a escreverem com prazer.
Durante minhas observações nos grupos eles me interrogavam, pedindo que eu dessa minha opinião. Eu respondia que eles deveriam escrever o que eles pensavam sobre a questão. Estas perguntas foram extremamente difíceis, onde as crianças trazem uma bagagem de crendices, elaboradas no berço familiar, das crenças religiosas que fazem parte, dos contos da comunidade onde vivem.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

Representação do mundo pela matemática

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
CURSO DE PEDAGOGIA À DISTÂNCIA

POLO: Três Cachoeiras

DISCIPLINA: Representação do Mundo Pela Matemática

PROFESSOR: Luiz Mazzei

ALUNA: Elaine Fátima Serena Lazzarotto




PORTFÓLIO DE APRENDIZAGEM

As atividades propostas em todas as disciplinas do curso de pedagogia, vem sendo desenvolvidas com base nas evidências, onde acontece a fundamentação teórica e a nossa prática pedagógica oportunizando dois processos de ensino-aprendizagem; um relacionado a aprendizagem dos nossos alunos, e o outro relacionados a minha aprendizagem.


Representação do mundo pela Matemática

Os conceitos apresentados nesta interdisciplina me fazem lembrar de minha professora de didática da matemática, “dona Cândida”, quando subia em cima da cadeira e de forma muito criativa nos ensinava como ensinar matemática para os pequenos. Já naquela época, nos anos oitenta ela dizia: a criança não aprende a fazer nenhuma operação, e nem terá noção de quantidade sem antes aprender as noções de; em cima, em baixe, dentro, fora, grande, pequeno, maior, menor, direito, esquerdo, cor, forma, diferente, igual, etc.
Os livros didáticos mais antigos traziam diversas atividades que proporcionavam desenvolver estas habilidades.
Durante minha caminhada sempre procurei trabalhar seguindo as orientações do curso de magistério, mas somente agora pude compreender através dos estudos relacionados aos conceitos de seriação e classificação, o quanto é importante saber como aplica-los e por que aplica-los.
As mesmas atividades que eu costumava trabalhar antes se tornaram bem mais significativas em minha prática, me sinto bem mais preparada para trabalhar estas habilidades tão importantes em todas as áreas do conhecimento.



Desafio da balança

Esta atividade me chamou atenção e ao mesmo tempo me motivou incluir nos meus planejamentos atividades desafiadoras para assim despertar a curiosidade, ajudar meus alunos a pensar e o desejo de buscar uma resposta.
Os resultados foram surpreendentes. As aulas ficaram mais interessantes, os alunos realizavam com prazer e interagiam de forma satisfatória.

Problemas e operações

Geralmente, os problemas são apresentados de maneira desmotivadora. A tarefa do aluno se resume em descobrir que conta deve fazer para encontrar a resposta certa. Na maioria das vezes apresentamos todas as informações.
Nos trabalhos realizados com os alunos através das sugestões apresentadas pode-se constatar que apresentar situações problemas do cotidiano das crianças o índice de sucesso é bem maior que o sistema tradicional.
A maneira inadequada pela qual muitos de nós fomos levados a resolver problemas quando crianças talvez seja um dos fatores responsáveis pelas conseqüências que sofremos.
A partir das propostas que nos foram apresentadas, procurei buscar sugestões de atividades que proporcionasse aos alunos a vivenciar a situação problema, a manipulação de objetos, a fim de dar condições a eles de descobrir se deu certo ou errado.
No início, os alunos começaram a discutir sobre a maneira que os problemas estavam sendo apresentados, que a professora estava dando coisas que não era do alcance deles para resolvê-los e que a mãe disse que eram muito difíceis para a idade deles e assim por diante.
Passaram-se alguns dias e entraram no ritmo, sentindo a necessidade de ler várias vezes para compreender o que aquela situação problema estava propondo.
Esta nova forma de trabalhar ensina o aluno a levantar hipóteses, experimentar, buscar solução.

Memórias e educação

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
Curso de Pedagogia à Distância

Pólo Três Cachoeiras
Aluna: Elaine Fátima Serena Lazzarotto


Portfólio de Aprendizagem em Estudos Sociais

Atividade 1-Memórias e Educação

Considerando minha trajetória docente e discente, minha prática atual no Ensino de Estudos Sociais e a leitura do texto indicado, considero que o objetivo dos estudos sociais é explicar e compreender as relações entre a sociedade e a natureza e como ocorre a apropriação desta por aquela. Esta disciplina trabalha com fenômenos sociais, culturais e materiais.
Para a seleção dos objetivos, conteúdos e metodologia do ensino, procuro considerar a realidade presente, relacionando-a e comparando-a com momentos significativos do passado.
Outro aspecto importante é o trabalho com a identidade, pois o conhecimento do outro possibilita aumentar o conhecimento do aluno sobre si mesmo; conhecendo outras formas de viver, as diferentes histórias vividas pelos antepassados, suas diversas culturas.
Através dos estudos realizados nesta disciplina conclui que, os estudos sociais na busca do trabalho interdisciplinar têm se integrado com as demais áreas do conhecimento, através de diversos recursos como; a música, filmes, fotografias entre outros.
Aprendi que devemos proporcionar aos nossos alunos alternativas onde eles possam criar possibilidade de descobrir a natureza, através de blocos temáticos que estejam interligados entre si.
Fazer com que nosso aluno compreenda que ele é parte integrante do ambiente e que também contribui para mudanças e transformações do meio.


Atividade: Tempo e Espaço

A experiência com a situação prática que realizei com meus alunos a partir da proposta que nos foi apresentada foi muito interessante.
Propus aos alunos que construíssem a linha do tempo de sua vida.
Esta atividade visa a introduzir os procedimentos da investigação e escrita da história, a partir da própria história de vida do aluno; utilizando e manuseando documentos, refletindo e sistematizando um conhecimento que deverão reconhecer como histórico, onde os alunos poderão começar a se perceber como produtores e sujeitos da história.
Ao estudar sua própria história percebeu-se que eles sentiram-se valorizados e criaram a possibilidade de desenvolver noções necessárias para a formação do pensamento histórico quando localizam fatos significativos e refletem sobre o tempo de sua própria vida.
Esta interdisciplina vem nos auxiliando para melhorar nossa prática, abordando assuntos relacionados ao nosso cotidiano.

sábado, 3 de maio de 2008

Apresentação oral do portfólio de apredizagem

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
CURSO DER PEDAGOGIA À DISTÂNCIA

POTFÓLIO DE APRENDIZAGEM
ALUNA: Elaine Fátima Serena Lazzarotto

ATIVIDADE 1

A apresentação oral que aconteceu no dia 7 de janeiro de 2008 foi uma experiência bastante difícil e complicada pra mim. Apesar de ter me esforçado o fato de me pronunciar ao público me deixa muito insegura, sinto medo de que minha mensagem não seja clara aos ouvidos dos espectadores. Durante minha vida sempre que precisei me expor oralmente, usava do relato escrito e lia o meu pronunciamento. Isto acontecia nas festas da comunidade onde eu e meu marido éramos líderes da comunidade católica, na Secretaria Municipal da Educação, nos comícios políticos, em fim, escrevia e lia meus pronunciamentos.
Neste dia eu quis testar a mim mesma este desafio. Realizei os tópicos que eu gostaria de falar e fui à prova.
Durante minha apresentação fiquei tão emocionalmente enrolada que cheguei a dizer em voz alta e bom som: enrolei vocês. No bom sentido sem má intenção. Na minha auto-avaliação muito tenho pensado de como vencer estes obstáculos.
Tenho certeza que em todas as disciplinas do semestre, trouxeram informações relevantes para a nossa prática pedagógica.
O que eu procurei defender na apresentação oral foi “Ludicidade como centro de interesse”.
O presente trabalho de conclusão do semestre tem como tema “A ludicidade proporcionando um aprendizado significativo nas primeiras séries iniciais do Ensino Fundamental”, por entender que as brincadeiras são excelentes formas de desenvolver a aprendizagem cognitiva, afetiva e psicomotora. O lúdico tem sido considerado como uma nova metodologia de ensino e é analisado como um processo ativo do conhecimento, que faz sentido para a criança. A análise da ludicidade é um ponto significativo para o ponto de vista de diferentes autores sobretudo, buscando compreender esses recursos naturais da criança , como forma de direcioná-la para uma atividade útil, estimulando sua aprendizagem. As escolas sentem dificuldades em desenvolver atividades de aprendizagens lúdicas, por este motivo levantou-se como problematização: quais são as formas de atividades lúdicas ,que proporcionam o desenvolvimento infantil ,tornando significativa a aprendizagem nas séries iniciais?
O brincar propicia a criança condições ilusórias do faz de conta, que é a possibilidade de transferir uma idéia, pensamento, acontecimento real para uma brincadeira e, que oportuniza uma aprendizagem significativa, relacionada a um processo ativo do conhecimento que faz sentido para o aluno.
Sabemos que a infância é um período marcado por fantasias, imaginação, invenção, num mundo desafiador e transformador para a criança e, portanto são exigidos diferentes recursos para seu pleno desenvolvimento. Sendo trabalhada de forma lúdica, a criança tem livre escolha para criar e aprender, estimulando assim, não somente o desenvolvimento o desenvolvimento de suas potencialidades, mas também, o comprometimento do professor que participa deste processo.
Brincar é um recurso, atividade, um aprender pensante, indispensável na vida de uma criança, pois forma conceitos, seleciona idéias, estabelece relações lógicas, integra percepções, faz estimativas compatíveis com o seu crescimento físico e desenvolvimento, além de socializar-se e tornar sua aprendizagem significante, partindo de seus próprios interesses.
Este foi meu aprendizado em relação a ludicidade, que eu gostaria de ter colocado na minha apresentação oral.